segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sapateira

 Tem uma revista que é um barato (literalmente) por vários motivos. O primeiro é que é de decoração. O segundo é que é de decoração possível - eles ensinam como fazer várias coisas e sugerem maneiras de usar o que você tem em casa de um jeito mais tchananan - e por último custa pouco. Mas se ainda assim as vantagens não lhe pareçam tão atrativas, aqui vai mais uma: você encontra tudinho no site, ou seja, não paga nadinha pelo conteúdo. A revista se chama Minha Casa e seu site é: http://casa.abril.com.br/
Na edição de Novembro de 2010 ele publicaram a matéria "Uma sapateira e sete jeitos de utilizá-la" sobre aquelas sapateiras de plástico vendidas em feira (e diga-se de passagem, incríveis) e encontradas nos lares brasileiros na década de 80, como comprova a foto abaixo.

 
As crianças fofas são (da maior para a menor) eu e meu irmãozinho, numa manhã de sábado lá em Barbacena, digo, Birigui (minha cidade natal).
Voltando para o futuro, essa sapateira ganhou outras funções e pode ser até um jardim de parede. Aqui vão as sugestões da revista:


eu ainda vou ter um jardim assim!


eu ainda vou ter um porta materiais assim!

Essa última sugestão foi inventada por mim-im!


Bora para a feira e mão à obra!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Meu pequeno jardim suspenso

Essa idéia não é originalmente minha. Ela foi roubada por mim da Eliana. Quando ela me mostrou o que tinha feito com um vidrinho de leite de coco indaguei-me como não havia pensado naquilo antes. É tão a minha cara! Fui comprar o danadinho no supermercado e comecei a inventar receitas em que pudesse usá-lo. Não é que fica bom no risoto, na lentilha e no molho branco? Além das invencionices na cozinha, de quebra ganhei uma parede lindinha no meu quarto, que aliás começou a receber atenção recentemente. De parede branca-sujinha passou à um lilás escuro e ficou aconchegante. Agora tenho um jardinzinho no quarto, composto por um par de vidrinhos e rosas vermelhas, que segundo o Feng Shui traz boas vibes para o casal, por se tratar de um par e da cor vermelha. Não sou muito expert no assunto e nem acredito tanto, mas não faz mal tentar, né?






quarta-feira, 11 de maio de 2011

Entrei e bisbilhotei de novo

Casa de artista é casa de artista. Simples assim. Aliás não tão simples, pois é tanta coisa para prestar atenção e apreciar que apenas os iniciados desfrutam de tamanha satisfação ao se identificarem com a disposição dos objetos, as cores escolhidas, a sabedoria em transformar o cotidiano em exclusividade.
Essa é a casa da Keka e do Jesus (não o da cruz, um outro). Satisfação em conhecê-los e admirá-los, o cafofo dos dois sempre foi muito lindo, bem clean e bem pensado. Apê pequeno.
Hoje moram em Toronto, e a ousadia de terem mudado de país refletiu na decoração do novo lar. Está bem colorido, objetos novos se misturam à peças achadas no lixo (sim, lá eles colocam uma mesa em bom estado no lixo, e sim, quem tem talento sabe aproveitá-la e transformá-la) e as artes feitas por eles têm maior destaque na casa. Criatividade é a palavra chave, que somada ao talento dos dois transforma um apartamento amarelinho em  uma exclusiva galeria de arte!

Essa pintura é do Jesus. Eu tenho uma bolsa com um desenho parecido que foi ele  e a Keka que fizeram.



Prestou atenção nesse detalhe? Os vasinhos têm um cachepô de crochê feitos pela Keka! Arrasou!



Almofada também feita pela Keka.




Cadeira encontrada no lixo antes da transformação (essa almofada também foi feita pela Keka).




Disposição anterior dos móveis, antes da tal da mesa do lixo chegar.


A sala é assim hoje.



Eles têm blogs e estão sempre recheando-os com novidades! O da Keka é http://donnalaia.blogspot.com e o do Jesus: http://jesuslab.blogspot.com



terça-feira, 10 de maio de 2011

Frutas

Sempre sonhei em ter uma jarra em formato de abacaxi. Eu e a dona Nenê da Grande Família compartilhamos o mesmo gosto por objetos pobrinhos baratinhos e cute. Lembro-me dessa jarra da minha infância, alguma tia a tinha e eu adorava. Nunca achei uma loja onde ela fosse vendida, a não ser no site globomarcas.com (mas ali ela custa quase trinta reais!).
Hoje na hora do almoço minha aluna querida, a Natalia, cancelou a aula e eu resolvi voltar um trecho do caminho para casa à pé. Destino? Intuição? O Cosmos conspirando para a realização de um sonho? Bom, não sei se coincidência ou não, mas passei por uma lojinha de 1,99 bem pequena ali na Alfonso Bovero, onde flores artificiais na entrada chamaram minha atenção. Eu A-D-O-R-O flores artificiais, mas elas têm que parecer minimamente com as verdadeiras, senão perdem a graça. Entrei, dei uma voltinha e...tchan-tchan-tchan-tchan! A jarra! Ali, olhando para mim, dizendo: "Me compre! Eu custo só seis reais!".
Eu comprei. E voltei para casa feliz. Posso servir um suquinho MID para os amigos com glamour zero e estilo 10!



segunda-feira, 9 de maio de 2011

Entrei e bisbilhotei

Eliana Rigol, apelidada por mim de quotation girl, ama uma citação. E aprendi com ela à espalhar frases pela casa. Segundo a própria seus móveis não são assinados, mas as paredes da casa sim. Em cada cantinho vê-se uma frase que inspira. Foi ela que hoje de manhã me escreveu o seguinte: "Bob Dylan disse que a melhor coisa que você pode fazer por uma pessoa é inspirá-la".
É a casa dessa advogada por graduação, fotógrafa e escritora por talento que vou mostrar. Ela mora no Canadá agora com o futuro marido Lins, o quotation boy. A casa está de um jeito hoje, mas como arrumação e disposição dos móveis com ela é sazonal, quando o verão chegar por lá tudo pode ter mudado repentinamente em um "ataque de fúria", expressão inventada pelo Lins para esses dias em que ele chegava em casa do trabalho e já não era a mesma casa.
P.S.: esta é uma casa onde se deve prestar atenção aos detalhes. Um olhada por cima não fará com que você veja tudo o que deve ser visto.
Inspire-se!









domingo, 8 de maio de 2011

Mamãe

Ontem assistindo à dois noticiários notei que ambos apresentaram várias chamadas de repórteres em Shopping Centers de São Paulo, cobrindo notícias sobre o dia das mães. Ou melhor, sobre o que dar à sua mãe no dia dela. Sobre o desespero das pessoas em comprar algo para agradar a mamãe. Sobre o objetivo dos lojistas que era o de vender 20% a mais que no ano passado. Sobre a família que já estava há cinco horas no shopping e ainda não tinha comprado o presente da mãe/tia/sogra/avó. O dia das mães já virou um dia de consumo como o Natal. Alguém sabe realmente quais são as reais necessidades de uma mãe? O que ela espera de seu filho? Certamente não é um par de calças.
Minha mãe nunca foi muito de dar vários presentes, o que me chateava quando eu era criança. Mas isso me ensinou a ver as datas comemorativas por uma outra perspectiva. No dia das mães eu e meu irmão quando pequenos, acordávamos cedo e íamos preparar uma mesa bem linda de café da manhã para a mamãe e para a vovó. Usávamos o que tinha em casa, mas deixávamos a mesa tão bonita que dava inveja. Lembro-me até do dia em que fiz suco de laranja no espremedor manual (tinha em mente que só em dias especiais se bebia suco de laranja no café).
Coisas feitas com o coração valem mais que algo que possa ser comprado numa loja. Atitudes de carinho não têm preço. Um beijo e um abraço. Palavras de agradecimento. Respeito (era o que minha mãe sempre pedia em aniversários). E olha que isso pode ser feito todos os dias, custa pouco e quanto mais se dá mais se tem. Além de tornar todos os dias um dia de mães.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Manufaturando

Há quem ache que os momentos de adversidade são sinônimo de tristeza. Mas para mim adversidade rima com criatividade. As idéias vão surgindo umas atrás das outras, o jeito é transformá-las em realidade.
Mais quadrinhos para o banheiro recém saídos do forno!






domingo, 1 de maio de 2011

O banheiro

Atendendo à pedidos, mostrarei uma parte das - segundo minha musa inspiradora da criatividade na casinha, Eliana - peripércias que aprontei no banheiro do meu apê. Ele era tristinho, como o resto da casa quando me mudei. Branco e cinza. E foi o último a receber um trato. Demorou um pouquinho, mas caprichei.
A cor escolhida foi o verde oliva, e explico aqui mesmo as razões desta escolha: como minha cozinha é laranja, minha sala azul e meu quarto lilás, achei que faltava um verdinho no meu arco íris doméstico.
Aproveitando embalagens de sabonetes breguinhas vintage, fiz o quadrinho para dar um ar de vovó ao ambiente, combinando com meus potinhos de plástico de lojinhas de 1,99.